
A ex-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, publicou nota de esclarecimento repudiando a tentativa de Eduardo Siqueira Campos (PODE) de atribuir-lhe responsabilidade sobre um suposto débito relacionado ao transporte coletivo. Segundo a tucana, a negociação e assinatura do acordo sobre o valor ocorreram meses após o término de seu mandato, em janeiro de 2025. Ela afirma categoricamente que durante sua gestão todas as obrigações foram cumpridas com responsabilidade e transparência, e que não existia débito consolidado ou valor reconhecido pela prefeitura até o fim de seu período à frente do município.
Na nota, Cinthia Ribeiro cobra que a atual administração assuma a responsabilidade de seus próprios atos e explique os critérios, valores e condições firmadas no acordo anunciado. A ex-gestora critica o que considera práticas ultrapassadas de Eduardo Siqueira Campos, afirmando que “a administração pública mudou muito em 30 anos” e que não se atualizar representa um erro que expõe a “fragilidade de comando desta gestão”. Segundo ela, essas práticas têm sido utilizadas com frequência desde o início do mandato do atual prefeito e têm imposto “diversos problemas administrativos e de liderança que se tornaram públicos, evidenciando um governo de eficiência duvidosa”.
A ex-prefeita aponta ainda que a atual gestão deveria concentrar energias em responder à população e aos órgãos de fiscalização sobre os indícios que existem no contrato milionário de locação de ônibus feito por dispensa de licitação. Segundo suas declarações, esse contrato enfrenta sérios problemas de atendimento aos usuários e suspeitas de calote e atrasos de pagamento. Para Cinthia, a prefeitura precisa prestar contas sobre essas questões ao invés de tentar desviar o foco para gestões anteriores.
Encerrando o posicionamento, Cinthia Ribeiro reafirma que sempre governou com honestidade e zelo pelo dinheiro público, declarando que não aceitará “manipulações políticas que distorçam os fatos para mascarar decisões tomadas pelo atual prefeito”. A nota deixa claro que, na visão da ex-gestora, é hora da atual administração assumir suas próprias escolhas e responder pelos atos de sua gestão, sem tentar imputar a outros o desgaste dos erros cometidos.



